UQ na LETRAS – Direito à Cultura

UFRJ – Faculdade de Letras – Auditório PACC-LIBRAS
Av. Horácio Macedo, 2151, sala do PACC – Fundão.

17 DE SETEMBRO DE 2019

13h30 – 14h
Assine a frequência na entrada do AUDITÓRIO PACC-LIBRAS (Fundão)
Como Chegar (Clique aqui).

14h – 17h30 – Palestra com Felipe Eugênio*
(Ecomuseu Manguinhos / RedeCCAP)
Literatura e Territorialização de Políticas Públicas: múltiplas tecnologias de participação popular

Ementa
Apesar da literatura ser uma das linguagens artísticas com menor presença no circuito que envolva o diálogo periferia e indústria cultural – com as devidas exceções comprovando a regra -, o trabalho desenvolvido em Manguinhos com a estética favelofágica pode se desdobrar na noção conceitual e metodológica de Promoção da Literatura. Com a qual se pode refletir sobre modos da produção literária das periferias (que embora abundante, não se conecta com as cenas mercadológicas) para atuar na construção de uma rede que tem como uma das finalidades a territorialização de políticas públicas para favelas, subúrbios e periferias dos centros urbanos. Essa parceria do Ecomuseu de Manguinhos/ReceCCAP com a Cooperação Social da Fiocruz já está presente no trabalho de construção da Periferia Brasileira de Letras. redeccap.org.br

Referências bibliográficas
BARTHES, Roland. Aula, ed. Cultrix, 2003
BENJAMIN, Walter. Ensaios sobre Brecht. Ed. Boitempo, 2011.
BOAL, Augusto. Teatro Legislativo
BUSS, Paulo. Promoção da Saúde como Caminho para o Desenvolvimento Local. Ed. Fiocruz, 2002.
CANDIDO, Antônio. Vários escritos. Ed. Ouro Sobre o Azul, 2012
DALCASTAGNÈ, Regina. Literatura brasileira contemporânea: um território contestado. Ed. Horizonte.
PEÇANHA, Érika. Polifonias Marginais. Aeroplano, 2015.
RUFFATO, Luiz. Eram muitos os cavalos. Cia das Letras, 2014.

*Felipe Eugênio – é historiador formado pela UERJ e mestre em Ciência da Arte pela UFF. Coordenador do Ecomuseu de Manguinhos/RedeCCAP, atuou como roteirista e diretor dos documentários Pés no Mundo e Retalhos de uma Manta Coletiva. Publicou contos, ensaios e peças de teatro, com destaque para os livros “Grãos Imastigáveis – contos favelofágicos” (co-organizador com Flora Tarumim), participação no livro “Rio de Janeiro, alguns de seus gênios e muitos de seus delírios” (organizado por Rafael Maieiro) e a peça “Mandelas Vivem” (dramaturgia dividida com Bruno Marcos. É um dos idealizadores do conceito literário de favelogia, no qual foi editor e coordenador de duas residências literárias ocorridas em Manguinhos. Desenvolve investigações e cursos sobre Estética Afrofuturista, Literatura Periférica e Territorialização de Políticas Públicas para Favelas.

17h40 – 18h – Lanche Colaborativo

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