Amanhã, dia 10 de dezembro, na primeira parte do nosso encontro teremos uma mesa para debater o tema O Museu que queremos.
Participarão da mesa:
Janaína Melo (MG): é historiadora com atuação na área crítica de arte, curadoria, pesquisa e ensino de história da arte. Graduada em História (FAFICH/UFMG) e pós-graduada Pesquisa e ensino em Arte Contemporânea (Escola Guignard, UEMG). Foi coordenadora do Departamento de Artes Visuais do Museu de Arte da Pampulha, entre 2005 e 2007. Assistente curatorial do Programa Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural (2008-2009),. Foi Curadora de Arte e Educação do Instituto Cultural Inhotim, Brumadinho (MG) entre 2007 e 2012 e atualmente é Gerente de Educação do MAR – Museu e Arte do Rio e Escola do Olhar.
Junior Perim: nasceu em São Gonçalo em uma família muito pobre. Dos 11 aos 14 anos, trabalhou num abatedouro, e aos 15 anos foi ser office-boy no Rio de Janeiro. Em 2000, Perim passou a integrar a diretoria da Escola de Samba Porto da Pedra e idealizou um projeto social voltado para crianças e adolescentes na Porto da Pedra. Do amigo e palhaço Vinícius Dalmas veio a ideia de acrescentar o circo ao projeto. Era o embrião do Crescer e Viver, criado oficialmente em 2003. Seu papel no Crescer e Viver é desenvolver redes, fomentar o desenvolvimento institucional do projeto e atuar para manter viva a tradição do circo.
Pablo Ramoz: ator, graduado em Fonoaudiologia pela UNESA em 2004, resolveu desde 2008 não somente tratar a voz, mas, planejar estratégias para dar voz (Eco) aos movimentos socioculturais da periferia, especialmente em Santa Cruz, bairro onde mora, localizado ao extremo oeste da cidade do Rio de janeiro. Possui como área de interesse e pesquisa a Museologia Social, trabalhou no Ecomuseu de Santa Cruz e, atualmente, está a frente de um grupo que está implementando o projeto Museu de Rua, na comunidade do João XXIII, também em Santa Cruz, além de integrar a equipe de gestão da Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, na Pavuna. Pablo Ramoz é Mestre quebradeiro.
Darlan Batista: É quebradeiro da 4a edição, trabalha no MAR e tem como principal campo de pesquisa o estudo sobre o uso dos museus na educação.
Na segunda parte do encontro seguiremos para a galeria onde todos participam da conversa de galeria com os artistas da exposição Pernambuco Experimental.
A conversa é uma programação da abertura a exposição e consiste numa fala do artista a partir do trabalho em exposição com o o público ali reunido que pode fazer perguntas e comentários.
Às 15 horas, os artistas Paulo Bruscky, Daniel Santiago, Silvio Hansen vão conversar sobre os anos 1960/70 e suas diversas estratégias de criação, circulação e resistência.