Sala Letras Libras / PACC – Faculdade de Letras/UFRJ
– De 10h às 12h – Proposta de Reflexão e Experimentação – “Novas Cartografias na Economia Criativa: Cultura como Projeto de Vida com Sandra Korman /UFRJ.
– De 12h às 14h – Intervalo para almoço
– De 14h às 16h – Palestra “A Cidade e os Poetas ou o Rio de Janeiro continua lindo?” com o Prof. Luciano Rosa / UFRJ. Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte? Exaltado pela geografia singular e pela paisagem exuberante, celebrado pela graça e simpatia de sua gente, o Rio de Janeiro parece definitivamente inscrito no imaginário coletivo como “paraíso tropical” – território festivo, de beleza estonteante, franqueado a toda sorte de prazeres. Com frequência a tevê, o cinema, a publicidade, a música popular reiteram e reforçam essa aura mítica. O Rio de “praias sem fim” e “serras de veludo” com o “Cristo Redentor [de] braços abertos sobre a Guanabara” é a imagem-síntese da tão decantada Cidade Maravilhosa.
Para além desse ambiente estetizado e algo falacioso, espraia-se a cidade real, em que convivem (ou se aglomeram), cotidianamente, mais de seis milhões de habitantes. A representação edênica do Rio de Janeiro camufla contrastes, oculta mazelas e silencia dissonâncias, perpetuando, assim, a imagem falseada da “Cidade Maravilhosa” supostamente imune aos problemas típicos dos grandes centros.
Esquivando-se ao lugar-comum, a poesia e a canção popular também percorreram becos e vielas do “outro Rio”, sistematicamente eclipsado pela mirífica “Cidade Maravilhosa”. De textos que abordam, de forma nada idealizada, as favelas e o subúrbio, emerge a pergunta: o Rio de Janeiro continua lindo?
Leitura complementar: Favelario Nacional, Nomes de favelas e Subúrbio.
– De 16h às 18h – Oficina da Palavra: “O que é literatura?”, com a Profª. Georgina Martins / UFRJ – Encontro 8