Realmente, a aula e considerações feitas por alguns quebradeiros foram e são fundamentais para a construção de uma nova (mas antiga) história/identidade do negro no Brasil.
A colocação da Elisa Larkin “o racismo não se resume ao insulto racial” nos faz pensar sobre o lugar do negro hoje em dia e a reação/atitude mediante uma manifestação de racismo. A injúria vem carregada de sentimos arraigados que até hoje são repetidos sem nenhum (ou pouco) questionamento.
Elisa também foi muito sagaz ao trazer a linha do tempo da África para endossar a importância do continente e dos negros na humanidade. Seus saberes foram desenvolvidos por milênios e são a base de diversas tecnologias da atualidade. Esse fato dialoga diretamente com a UQ por valorizar esses conhecimentos nascidos às “margens” da sociedade: periferia. E, por isso, subestimados.
Durante a aula, lembrei de um vídeo que vi há pouco tempo no TED. A escritora Chimamanda Adichie fala da importância de sabermos os dois lados de uma história. Sobre como as histórias contadas (geralmente pelo dominador) são internalizadas como verdadeiras. E quando o outro lado é ‘desvendado’ é visto como falso, exótico ou algo parecido. Nos faz refletir sobre diversas questões da atualidade. Comparando com o ultimo encontro, essa omissão não nos permite perceber/visualizar a real contribuição do negro para a História do mundo.
Creio que, não somente eu, mas a turma gostaria de aprofundar mais o tema debatido ainda neste semestre.
Luana Dias