“E se eu virar um hipster só para sacanear?”, pensou Petter MC.
Hipster é uma palavra inglesa usada para descrever um grupo de pessoas com estilo próprio, que inventa moda, determinando novas tendências alternativas. Geralmente são jovens de classe média, com idade entre 15 e 25 anos. Combinam roupas modernas com peças do vovô ou da vovó, compondo um look original. Há quem ache bacana e quem julgue cafona. Sabe aqueles bigodinhos (mustaches) da moda que você vê em camisetas, calçados e acessórios? É o símbolo estereotipado desse grupo.
Para Petter MC, o rap não precisa mais ter cara de mau; pode ser simpático, criar tendências e conquistar espaço nos diferentes meios sociais. “Cada rapper deveria ser único e não cópia de outros”, acrescenta.
“Aaah se todo hipster fosse assim:
Rimador, favelado, mas não tem igual a mim.”
O personagem “Hipster do Rap” diz que os que se parecem com ele não passam de cópias “made in China”, analogia ao real comportamento hipster.
Hipsters gostam de contrariar as convenções sociais, têm antipatia pela cultura comercial dominante e procuram resgatar as culturas populares locais.
“Mostrei minha face, haters vão me massacrar
Falar mal de mim? Claro que não, vão tuitar, retuitar
Compartilhar, me denegrir no Face
O tema do esculacho, claro, minha interface”
Petter sabe que a ideia pode não ser bem-vinda por adeptos conservadores do hip hop, mas não se importa, e diz que faz rap para o mundo inteiro ouvir e não para um grupo fechado.
Twitter: @PetterMC
Facebook:http://www.facebook.com/pages/Hipster-do-Rap/492767290742792
YouTube: http://youtu.be/VCfDAyCvJfw
Download:https://soundcloud.com/pettermc/hipster-do-rap-petter-mc
Sobre Petter MC
Petter MC é um “rappórter”, mix de rapper e repórter. Divide seu tempo entre a música e a comunicação.
Em 2010, criou o blog “Diário de um MC” para registrar, em atualizações diárias, as suas principais experiências como artista e ser humano.
Trabalhou como repórter, produtor e cinegrafista no “Parceiro do RJ”, quadro inovador no jornalismo da Rede Globo. Apresentou notícias sobre a cidade onde mora no telejornal RJTV 1ª edição, de 2011 a 2012. Nesse processo, também participou como rapper, compondo e interpretando a trilha sonora do projeto.
Produziu e apresentou a série especial Subterrâneos, contando histórias e iniciativas de artistas da periferia do Rio de Janeiro. A série foi exibida na Rede Globo.
Em 2011, foi indicado ao Prêmio Mérito Cultural Adalberto Cantalice, realizado pela Câmara de Vereadores da Cidade de Nova Iguaçu, na categoria Engenhosidade e Inovação.
É pesquisador do programa Esquenta!, apresentado por Regina Casé, na Rede Globo.
Acaba de voltar de uma turnê pela capital de São Paulo.
Por Petter MC