Chacal na Rocinha

Nesta quinta feira dia 14 de março, tem Chacal na Rocinha!
A palestra O que é poesia começa às 14 horas na Biblioteca Parque.
Chacal vai falar sobre a Poesia Marginal. Descrever o cenário cultural da década de 1970 e mostrar a influência do movimento cultural Beatnik. Vai encerrar com poesia falada, aquela poesia que está intimamente ligada ao corpo.

Chacal
Estudou Comunicação Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi um dos primeiros poetas da década de 1970 a se utilizar do mimeógrafo para divulgar sua poesia, com o livro Muito Prazer (1971/2), na companhia de Charles Peixoto, que editou Travessa Bertalha 11. Em seguida teve um poema incluído na antológica revista Navilouca, editada por Torquato Neto e Waly Salomão. Editou um segundo livro, Preço da Passagem, em forma de envelope que foi vendido entre amigos e entre frequentadores da zona sul carioca. Em 1975 participou do grupo Vida de Artista, que contava com poetas como Francisco Alvim e Cacaso. Nesse ano lançou seu terceiro livro, América. Em 1976 teve poemas incluídos na antologia 26 poetas hoje, de Heloísa Buarque de Hollanda. Em seguida lançou Quampérius. Nessa época juntou-se a Charles Peixoto, Bernardo Vilhena e Ronaldo Bastos para fundarem o Nuvem Cigana, grupo que agitou a vida carioca do final da década de 1970, em especial com os happenings Artimanhas. Paralelo à poesia Chacal passa a trabalhar com grupos de teatro, escrevendo Aquela Coisa Toda para o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, e Recordações do Futuro, para o grupo Manhas & Manias. Nesse período aproxima-se de Patrícia Travassos e Evandro Mesquita, futuros parceiros da banda Blitz, para a qual Chacal compôs algumas letras. Em 1983 veio a público Drops de Abril, reunião dos livros anteriores editada pela editora Brasiliense. Seus outros livros são: Comício de Tudo (1986) – crônicas que escreveu para o Correio Brasiliense -, Letra Elétrika (1994), Posto Nove (1998) e A Vida é curta pra ser pequena (2002).
Desde 1990 é diretor do CEP 20.000.

Fonte da foto: site uma história à margem