Autor: universidade quebradas

Qual a relação que se estabelece entre o público e o privado na construção das Utopias? “Todas  as artes são públicas, por sua própria natureza. Não produzimos arte para o nosso próprio consumo; a necessidade de compartilhamento está intimamente ligada a sua produção. Arte é obra pública, feita por particulares. Arte é sempre obra pública. Não tem em sua natureza o desejo de manter-se oculta ou reservada para algum momento especial, nem o de ficar guardada esperando um bom preço de mercado. Tudo o que produzimos, vindo de nossa sensibilidade, criatividade e fertilidade traz dentro de si o desejo de…

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Próximo encontro? Dia 11 de fevereiro, às 10 horas, no MAR. Partimos. De vários recantos fomos chegando. A passarela cortou o dia, os corações e nossos caminhos. Silêncio. De novo, partimos. Os cartógrafos insistiram e conseguiram chegar: Beá atravessou paredes e o tempo, Egeu veio jardinando a Rio Branco, Fábio trançou-se  no calor e nos gritos  da linha amarela, Renata piscou e entrou na foto , Rute encharcou as palavras e acordou a alma, Denise Kosta desfez nós e abriu caminhos, Karen levou sustos e sentiu a dor de quem deveras sente, Angela fez tobogã nas batidas do coração, Denise…

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O projeto Kabula Rio que promove rodas de capoeira em espaços públicos na Zona Portuária, do qual o quebradeiro Carlo Alexandre faz parte foi um dos 34 ganhadores do prêmio Porto Maravilha Cultural. Muito feliz com o prêmio conquistado, Carlo respondeu uma entrevista pro site: UQ- Carlo você pode explicar no que consiste o projeto O Porto Importa: Memórias do Cais do Valongo, que ganhou o premio Porto Maravilha Cultural? Resumidamente, o projeto consiste na realização de 6 ações que têm por objetivo preservar a memória; promover a divulgação e valorização do patrimônio cultural imaterial das culturas de matriz…

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Apelidos como Bombril, Assolan, Biro Biro, Drogba do Chelsea, cabelo duro, cabelo ruim, creminho, e frases como “quando você vai ficar branca?”, “deve ser difícil ser você!”, “hey, afro!”, são algumas das humilhações que diversas mulheres negras recebem no seu dia-a-dia. É muito comum no Brasil ler, todos os dias, nos jornais ou portais de notícias, casos de discriminação ligados à questão racial. Um dos momentos muito ruins é quando nós, mulheres negras, atravessamos o sinal de uma rua e ouvimos uma voz dentro de um automóvel dizendo: “Ei, mulher! Vai comprar um pente”, “Que cabelo horrível!”, ou então sempre…

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É com grande prazer que damos o pontapé inicial nas atividades do Cineclube Buraco do Getúlio em 2014 com uma sessão realizada no tradicional Cine Odeon, um dos grandes espaços simbólicos do cinema. E como não somos de deixar o lugar de fala de lado quando ocupamos os espaços, essa ação é mais uma possibilidade de amplificar o discurso compreendido e formulado ao longo dos anos de guerrilha cultural em Nova Iguaçu, de que é preciso, e possível, construir colaborativamente outro imaginário coletivo sobre a Baixada Fluminense que dispute com as ideias de ausência, medo e carência, construídas sobre esse…

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 Um curso para atores de Grupos Teatrais da Periferia Um crescente número de grupos teatrais vem se solidificando na periferia Fluminense, deixando para trás um tempo em que o subúrbio carioca, a baixada fluminense e o interior do Estado eram passivos personagens de histórias do imaginário da capital. Diversos grupos artísticos surgiram nos territórios sem cinema, em bairros sem biblioteca e em cidades sem teatro. O papel das ONGs e dos pontos de cultura são sem dúvida alguma, importantíssimos para esta construção. Companhias e coletivos tentam se manter arduamente num esforço de discutir questões sociais de suas regiões e de…

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Ao grupo de trabalho Novas Cartografias (Angelo, Fábio Augusto, Juliana, Denise, Xandu, Leandro, Karen, Rute, Priscila) e todos que se interessarem são muito bem vindos, convocamos para a próxima reunião terça-feira, dia 28 de janeiro de 11 às 13 horas no MAR ( não esqueçam o crachá!) . Vamos apresentar o calendário e a proposta de trabalho para o próximo semestre. Nosso desafio é desenhar uma cartografia dos múltiplos Rios que desembocam no MAR a partir dos territórios de cada um. A coordenação da reunião será feita por Egeu Laus e Angela Carneiro. Até lá! Imagem: Beá Meira

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A Vila Kennedy completou 50 anos no dia 20 de janeiro. E para comemorar os artistas do bairro estão fazendo algumas intervenções culturais pela internet. O quebradeiro Guilherme Junior apresenta um ensaio fotográfico sobre a VK de Thaís Alvarenga. Thaís Alvarenga nasceu e foi criada na Vila Kennedy, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Fotógrafa formada pelo Observatório de Favelas, participa de dois coletivos cariocas: Imagens do Povo e CRUA – Coletivo Criativo de Rua. Nesses últimos anos, a fotógrafa tem feito registros de seu território, com o propósito de renovar – e humanizar – as imagens que lhe são…

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“Não vejo nada de espontâneo neste fenômeno” O rolezinho é uma forma de trazer à tona o fato de que o Brasil é um país racista e demonstra que é uma manifestação extremamente política e organizada. Não vejo nada espontâneo neste fenômeno. Acho que o debate público na periferia do Brasil está muito grande. Desde os anos 90, a música, a literatura, a poesia, o rap são muito políticos e esses jovens se ligam assim na política, ouvem as pessoas falarem, debaterem. Eu mesmo já organizei vários debates com crianças nas favelas. Os políticos não estão percebendo que a periferia…

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Queridos do Coletivo de Arte das Quebradas, especialmente aos que estão fazendo parte do Quebradas Conta Abdias, comunicamos que: Terça feira dia 14 nos reunimos, nós os que fomos até ao MAR, trabalhamos a tarde toda. Pensamos sobre a questão racial, na forma como a experimentamos atualmente, conversamos sobre Abdias e formulamos a estrutura da nossa apresentação. Encaminhamos para todos vocês o que decidimos sobre os próximos passos e a nossa agenda. Está tudo bem adiantado em relação às ideias. Nos encontraremos todas as terças às 14 horas, no terceiro andar do MAR. Quando as aulas recomeçarem, no dia 11…

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Cirlan Oliveira convida para o espetáculo  Cidade das Esmeraldas que estreia dia 18 de janeiro as 15 horas no MAR. A peça é uma adaptação de do livro “The “WonderfulWizardof Oz” de Lyman Frank Baum. O Mágico de Oz é uma das histórias mais conhecidas da cultura popular americana. A História de Dorothy Gele se passa no estado de Kansas, a jovem morava em uma fazenda com sua Tia Em e seu tio Henry, um dia, um  forte  tornado leva  Dorothye e seu cãozinho  para o mundo de Oz onde ela conhece o grande poder da amizade. A cia teatral…

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