Para começar um parágrafo, como é que se faz?
Receita está aí para a gente não seguir, todo mundo sabe. Ao preparar um bolo, mesmo estando atenta às instruções, a gente acaba sempre fazendo pequenas adaptações. Às vezes, por faltar um ingrediente; outras vezes, porque uma distração faz trocar a ordem das coisas; e não é raro a gente resolver variar só pelo prazer de descobrir novos modos de fazer. Tudo bem. Se você não puser pimenta em lugar de açúcar nem insistir em assar na frigideira, é bem provável que a nova iguaria agrade a muitos paladares.
Na construção dos textos, o que ocorre é mais ou menos isso. Existem, por exemplo, alguns modos de iniciar um parágrafo. É bom conhecê-los, apropriar-se deles. Mas o segredo do bom fazer é lançar mão da criatividade.
É sobre isso que Sandra e José Henrique desejam conversar com você no próximo encontro.
Pós aula
Na aula de Linguagem e Expressão da última terça-feira, a professora Sandra falou sobre interpretação de texto e uso do pronome demonstrativo. Durante o primeiro momento da aula, uma crítica sobre o comportamento dos cariocas no trânsito, de um texto editorial do jornal O Globo, gerou discussão sobre as razões por trás dos argumentos e do próprio assunto debatido. Um texto nunca existe sem um objetivo e sem um contexto, sendo marcado pelas origens e intenções do autor e – no caso da mídia – do veículo que o publica. O exemplo ainda foi usado para o exercício de identificação de tópicos frasais. Cada parágrafo tem uma ideia principal, que, quando bem colocada e encontrada, facilita a produção e a compreensão do texto. Esse foi o tema da aula. Ou foi este? Para quem sempre confunde isso, aquilo, aquele, esse, este e isto, a professora Sandra fez uma explicação completa sobre os pronomes demonstrativos. Fique ligado! Veja aqui o que rolou na última aula e fique atento ao que vem por aí.
Por Júlia de Marins – Bolsista PIBEX/ECO – 22 de março de 2013
Acompanhe no PPT a seguir o conteúdo da aula de Expressão e Linguagem do dia 19 de março:
Foto: kaeska