Os Quebradeiros já quebraram a cabeça pensando sobre si e o mundo desde as primeiras aulas que trataram de Filosofia e Mitologia até a ultima aula sobre Psicanálise. Pois bem, chegou a hora de quebrarem o corpo, com a bailarina e professora Silvia Soter, que vai trazer a Dança Moderna.
Silvia Soter
Graduada em Artes (Comunicação Visual) pela PUC-Rio (1988), em Dança pela Universidade de Paris 8 (França- 1996), Mestre em Teatro pela UNIRIO (2005), crítica de dança do jornal O Globo e professora de Ginástica Holística – Método da Dr. Ehrenfried, formada por Marie-Josèphe Guichard na França, em 1996. Junto com Roberto Pereira, foi organizadora da publicação “Lições de Dança”.
Desde 1998, é professora do Curso de Dança da UniverCidade. Atua como dramaturgista da Cia Lia Rodrigues de Danças desde 2002.
Nos anos 2004 e 2005 foi coordenadora pedagógica da Escola de Dança da Maré, UniverCidade Editora – 2007 e do DVD “Corpo Aceso: experiências em Educação Somática para bailarinos e não bailarinos” – 2010.
É autora do livro “Cidadãos dançantes: a experiência de Ivaldo Bertazzo com o corpo de dança da Maré”, UniverCidade Editora – 2007.
Desde julho de 2009, está à frente do programa de rádio semanal “Arte movimento: Corpo e dança” na Rádio Roquette Pinto, Rio de Janeiro. Atualmente, é professora do Departamento de Didática – Faculdade de Educação/UFRJ e coordenadora da área de cultura da Redes de Desenvolvimento da Maré.
Dança Moderna
A Dança Moderna começou na América no início do século XX, quando os antecessores dos artistas que hoje conhecemos, começaram sua própria rebelião, contra a formalidade do balé e a previsibilidade das populares mostras de dança do período. As suas técnicas e estilos eram muito diferentes. O que eles tinham em comum era a insatisfação com as opções disponíveis para bailarinos e seu objetivo último era transmitir ao seu público um senso de realidade interior e exterior – um objetivo que ainda inspira bailarinos modernos hoje.
A Dança Moderna, emergida dos últimos anos do século XIX e afirmada nos primeiros do século XX, teve raízes e intenções bem distintas. Os bailarinos dançam descalços, trabalham contrações, torções, desencaixe etc, e seus movimentos são mais livres, embora ainda respeitem uma técnica fechada.
No Brasil
A dança moderna no Brasil chega em 1932 com Ruth Rachou, que especializou-se, na técnica de Martha Graham e também na ginástica de Pilates. Para ela, o pensamento tem que ser um exercício diário para o bailarino. Seu maior objetivo era difundir a técnica de Martha Graham no Brasil, porém o palco não apreciou esse novo modo de dançar, já que estavam muito acostumados com o balé clássico.
Em meados de 1970 é que esse estilo foi incorporado em alguns grupos de dança, com restrito número de pessoas. Durante a década de 80, não havia quase inovações na dança, somente dança como relaxamento corporal, conhecimento do corpo como um todo. Já nos temas das coreografias, uma mistura de personagens e fatos brasileiros. Foi na década de 90 que, com a pós-modernidade, a dança moderna foi incorporada de vez em companhias importantes, fazendo surgir nomes consagrados na dança moderna.
A dança no Brasil se tornou uma mistura entre dança moderna e contemporânea. Isso nos faz incluir algumas companhias de dança que se encaixam nessa miscigenação. Ruth Rachou é uma das pioneiras da dança moderna no Brasil
Além da aula sobre Dança Moderna teremos o Território História do Funk com Luciano Correia Garcia.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_moderna
http://danceeaprenda.blogspot.com/2011/03/danca-moderna-no-brasil.html
Foto: “Série • 28º Espetáculo de Dança de Taubaté” por Pevide – CC BY 2.0