[polo] Uma viagem da Europa ao Brasil pela Arte

A aula da professora Beá Meira sobre a Arte e Arquiteturas Românticas começou com uma linha do tempo, desde a Antiguidade Grega até os dias atuais, remontando rapidamente a história da arte Clássica e Romântica na Europa, com seu marco na Revolução Francesa até sua chegada no Brasil, com as missões artísticas francesas trazidas no Brasil Colônia.

 

Arte Clássica
A Revolução Francesa foi fruto do Iluminismo, movimento histórico que questionou os valores vigentes e adotou a razão como forma de compreender e se relacionar com o mundo. A estética greco romana foi retomada, pois este era o modelo que melhor se aplicava à construção desse pensamento.

Surgiu, assim, o movimento Neoclássico, tendo Jean Antoine Houdon como escultor oficial da França nesse momento e Jacque Louis David como o pintor oficial da Revolução. A pintura clássica caracteriza-se por retratar temas mitológicos da antiguidade grega e romana, situações de heroísmo, distantes da vida cotidiana, composições simples e elegantes.

Arte romântica
A pintura “03 de maio” do espanhol Goya é um marco na história da Arte por mostrar pela primeira vez a visão do oprimido. Em sua obra gráfica o artista se aproxima do romantismo, mostrando sua visão subjetiva do mundo. Theodore Géricault é o artista francês romântico por excelência.

A obra romântica se caracteriza pela escolha de temas cotidianos; representação da natureza; interesse pelo exótico, por aquilo que está diferente do mundo conhecido, que está fora da sua realidade.

No Brasil
O classicismo chegou com a Missão Francesa que veio estabelecer a Academia de Belas Artes a convite de D. João VI. A fachada da Escola de Belas Artes, hoje no Jardim Botânico, foi projetada pelo arquiteto Grand Jean de Montaigny. O artista que se destacou na Missão Francesa foi Debret, que representou o cotidiano da cidade do Rio de Janeiro e a realidade violenta da escravidão no século XIX.

Texto: Joana D’arc Liberato

Foto “La Maja Vestida (the Dressed Woman) by Goya, in the Prado Museum, Madrid” de Alaskan Dude