Gleyce Kelly Heitor é graduada em História (UFPE), mestre e doutoranda em Museologia e Patrimônio (Unirio), desde 2005, trabalha com educação em museus e mediação cultural. Atuou como educadora no Instituto Ricardo Brennand (Recife, 2006-2009), coordenadora do Núcleo de Arte e Educação do Museu Murillo La Greca (Recife, 2009 – 2011), educadora pesquisadora no Núcleo Experimental de Educação e Arte do MAM (Rio de Janeiro, 2011-2012). Atualmente trabalha como assessora pedagógica no Museu de Arte do Rio, com atuação nos projetos de formação com professores, formação de mediadores e visitas educativas; e na Fundaj/Unesco, como consultora do projeto de Formação Continuada em Mediação Cultural, do Museu do Homem do Nordeste (Recife-PE).
Na aula dada na terça-feira (31/3/15), no Museu de Arte do Rio (MAR), para a turma da Universidade das Quebradas, a historiadora abordou questões sobre mediação cultural — o que é, onde ocorre, “mediação – arte, educação, formação. A trajetória, bem como a visão e a experiência dos Quebradeiros, não apenas deu corpo ao debate, como ainda contribuiu para uma aula dinâmica, marcada por genuína troca de saberes.
Gleyce Kelly ainda mostrou um diagrama de como o MAR busca trabalhar a educação por meio de diferentes direções, caminhos, que aparentemente não se encontram, mas que, juntos, compõem a Escola do Olhar, proposta que prioriza o diálogo entre o Museu e as pessoas que o visitam, levando sempre em conta o local onde ele se situa e a história da formação da região. A palestrante mencionou também a exposição “Do Valongo à Favela”, que conta a história desse processo de formação da zona portuária e, posteriormente, da cidade do Rio de Janeiro. Ela citou, então, os projetos que, dentro do museu, realizam as ligações expostas no diagrama, que são:
- Visitas Educativas
- Formação com Professores
- Arte e Cultura Visual
- Vizinhos do Mar
- MAR na Academia
A aula terminou com a visita da turma à exposição “Zona de Poesia Árida”, no próprio Museu de Arte do Rio.