A aula começou com uma instigante reflexão sobre a letra da musica Nação, composição de João Bosco, Adir Blanc e Paulo Emílio. A professora e os alunos pouco a pouco exploram e identificaram os elementos da musica que indicavam questões da formação do povo e do sentido de nacionalidade brasileira, tais como; a identidade Jeje, a força natural de Sete quedas, e a expressão “mar de lama” ligada ao episódio do suicídio de Getúlio Vargas.
A reflexão sobre a musica e a exibição da imagem da bandeira do Brasil durante o reinado de D. Pedro II, levou as questões de onde surge a nacionalidade brasileira? Qual a formação e origem do povo brasileiro? Essa busca pelo entendimento de nós mesmo como povo, foi à problemática do nacionalismo durante o século XIX.
O nacionalismo se estabeleceu como uma temática na arte a na literatura como um modo de expressão que buscava a origem do povo brasileiro tendo na figura do índio o símbolo do herói e da origem da brasilidade.
Ao explicar sobre o nacionalismo Sandra introduziu a literatura de Todorov reafirmando o poder da narrativa, como já visto na abordagem de Walter Benjamin.
Abordando inquietações sobre o que a literatura move, transforma, legitima e expressa, a aula se encerrou com a questão que aparece no livro O Idiota de Dostoiévsky: Que beleza salvará o mundo?
Baixe aqui os textos dos autores: Casimiro de Abreu, Castro Alves, Fagundes Varella, Gonçalves Dias, Olavo Bilac, que foram distribuídos pela Professora Sandra Portugal no final da aula.
Priscila Medeiros – Bolsista PIBEX PACC\UFRJ