A Universidade das Quebradas voltou das férias com a energia renovada. E para coroar esse clima de animação, Vilma Guimarães, gerente geral de Educação e Implementação da Fundação Roberto Marinho, trouxe o tema Preconceito linguístico.
Com larga experiência na área educacional, Vilma iniciou a carreira muito jovem: “Comecei a alfabetizar aos 12 anos nos morros do Recife. Entrei para participar da Catequização, mas as pessoas não sabiam ler”. A partir daí começou o seu envolvimento com a pedagogia, que dura até hoje.
“Tem que ter sentido e significado para poder ter significância.” Ao citar a célebre frase de Paulo Freire – um dos maiores mestres da pedagogia no Brasil e no mundo – a professora reforçou a ideia de que o tempo e a forma são essenciais para o aprendizado. “Temos que saber usar o tempo”, afirmou.
Com a exibição de um vídeo e a leitura do livro Pedagogia da autonomia – Saberes necessários à prática educativa, de Paulo Freire, Vilma argumentou como a língua ainda é viva e mutável. O primeiro momento da aula foi fechado por uma sessão de autógrafos com a professora.
A segunda parte do dia foi comandada por Beá Meira e Amara Rocha. Nela, os quebradeiros discutiram o tema trabalhado por Vilma e refletiram como a educação se relaciona com todos os aspectos sociais, políticos e culturais vivenciados na Universidade das Quebradas.
Texto: Ana Carolina Correia, bolsita PIBEX 2011