“Reinventemos nós é o que acho que fazemos o tempo todo e, este nós é de amarrar também, aonde amarramos nossas narrativas com as outras narrativas para reinventarmos novas narrativas. E uso o verbo no Imperativo Afirmativo para salientar que é uma necessidade cotidiana.”
(Ludi Um)
As palavras de Ludi Um nos convidam para o próximo território. Uma mesa que trança com suas narrativas de sons, palavras, movimentos, números e lembranças, linhas que inventam territórios de pertencimento e criação. Projetos que desviam de uma realidade que se quer, fechada e excludente, para invenção de novos mundos e nós. Questão de partida.
Experiências encarnadas de quem está muito próximo do outro, o que abre possibilidades de falar com e não sobre o outro, pura gestação de nós.
Nossa mediadora é Adriana Baptista, o sol no sorriso, quebradeira do pólo da Rocinha, produtora cultural, voz ativa e criativa da revista Raça Brasil e que vai conduzir o encontro.
Assim teremos:
Ludi Um “Minha Música é Meu Quilombo”
Ludi Um nos fala de novas lógicas de produção que embaralham som, ritmo, imagens e afirmam outras posições diante do mercado musical e os efeitos disso na produção de novos modos de vida.
Andressa Abrahão Costa “Reinventando a Escola – A vez e a voz dos jovens!”
E quando o jovem toma a palavra, do que ele é capaz? Andressa nos trás com sua experiência a voz de muitos.
Fabiana Silva “Narrativas de crianças e jovens: a poesia como ato de resistência e transformação social”
Fabbi apresenta o Projeto Criolla que se desdobrou no projeto Apadrinhe a partir das muitas atividades desenvolvidas Centro Cultural Casa Amarela.
Luciana Andreia ” A Educação desmistificando o olhar da Matemática “
Luciana nos conta a experiência em que inventa caminhos para transformar uma zona proibida, o mundo da Matemática, numa zona de encontros e brincadeiras. A Matemática torna-se ferramenta de leitura e composição com o mundo.
Carlo Alexandre Teixeira Silva “Roda – Zona Autônoma Transitória”
Como potencializar o passado nas nervuras do presente? É o que Carlo nos provoca com o trabalho que desenvolve no Cais do Valongo, em que a riqueza cultural de um povo assume os movimentos do aqui e agora.
Não é pouca coisa minha gente. Trabalhos macerados no dia a dia, com muitos desafios, e por isso apaixonante.
Quebradeirooooooosss! Bem vindos ao Território da próxima terça-feira ! Vamos fazer dessa tarde um encontro de quem acredita nas trilhas da vida como obra de arte!
Angela Carneiro é coordenadora pedagógica da Universidade das Quebradas
Arte: Beá Meira, do Cadernos da Beá