“Fazer projeto é como ir descascando camada por camada”. Com esse objetivo, as professoras Amara Rocha e Beá Meira realizaram a Terceira Oficina das Quebradas na última terça-feira. A aula também contou uma discussão sobre artes e cultura, agrupando os alunos para debater sobre as artes romântica e clássica.
Amara retomou a conversa das duas primeiras oficinas, apresentando um panorama sobre editais e elaboração de projetos. Segundo ela, é importante lembrar que projeto e ideia não são a mesma coisa: “o primeiro é a sistematização de uma ideia” e não deve ser uma “camisa de força” para ela. Além disso, para o trabalho se tornar concreto, é preciso materialidade, tempo, planejamento e orçamento.
A professora citou também as especificidades dos editais, enfatizando: “É muito importante ler e reler o edital, sempre”. Para inspirar os Quebradeiros, fez também a leitura do projeto que deu origem à Universidade das Quebradas e mostrou como a atenção e a dedicação dedicada a esse trabalho permitiu que todos estivessem ali, vivendo essa experiência. Um dos principais pontos na elaboração de projetos é, sem dúvidas, definir a missão: “Ela tem a ver com as motivações”. Para exercitar, todos os alunos devem trazer sua missão na próxima oficina.
Amara deu continuidade ao debate falando sobre os objetivos gerais e específicos. “A maior dica é ter clareza e simplicidade na escrita, além de usar verbos no infinitvo, como produzir e investigar”. Em seguida, os Quebradeiros foram divididos em grupos para a elaboração dos objetivos.
Na segunda parte da oficina, Beá deu continuidade à discussão sobre Romantismo e Classicismo através de algumas obras de arte. Os alunos foram reagrupados para ler e discutir os textos e imagens que faziam referência a determinados períodos históricos. Fechando o dia, o exercício deu lugar a uma animada discussão sobre arte e cultura.
(texto: Ana Carolina Correia, bolsita PIBEX 2011)