Por Felipe Boaventura e Georgina Martins Leonardo Castilho é educador do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) há sete anos. Ele é surdo de nascença e desde criança convive com ouvintes e surdos; por isso, segundo ele, sabe ler e escrever em português, apesar de sua primeira língua ser a Libras — Língua Brasileira de Sinais. Para nós, ouvintes, a aula começou de forma inusitada, pois enquanto Leonardo se expressava na Língua de Sinais, dois intérpretes se revezam na tradução simultânea. A pequena estranheza do início deu lugar a uma atenção interessada e participativa dos Quebradeiros, ao mesmo…
Autor: universidade quebradas
Aula de Miguel Wisnik na Universidade das Quebradas from Universidade das Quebradas on Vimeo.
Por Tássia di Carvalho – Quebradeira da 4ª edição da Universidade das Quebradas Em meio a uma conversa se um rapaz sofreu ou não um dos vários tipos de preconceito baseado na cor da pele que negros de periferia como eu sofremos, vi que o conceito que tem sido tão ampliado nos últimos anos ainda é um tanto ou quanto obscuro para muita gente. Um colega respondeu que o que o rapaz sofreu não é racismo, porque não o xingaram de nada, não disseram nada pejorativo. Senti que era hora de conversar: O que afinal é racismo nesse país de…
Por Danielle Mendes e Georgina Martins A professora Doutora Danielle Mendes Pereira, do Departamento de Letras-Libras da Faculdade de Letras da UFRJ, foi responsável pela aula sobre gêneros literários nas Quebradas. A principal novidade dessa aula foi a presença de alguns alunos surdos da professora Danielle, e consequentemente a tradução de todo seu conteúdo para Libras (Língua de Sinais Brasileira). A primeira questão que Danielle levantou foi a de que nenhuma classificação é inocente, pois ao nomear, classificar e ordenar alguma coisa, automaticamente, estabelecemos um controle sobre essa coisa, uma forma, um modelo. Em uma concepção clássica, a divisão era…
Leia e comente a pré aula Shakespeare brasileiro. A aula será no dia 05/05/15 no Auditório E-3 ( 2º andar da Faculdade de Letras – Fundão ). Quando William Shakespeare nasceu, em 1564, a terra a que os europeus denominavam “Brasil” ainda era uma jovem colônia de Portugal, com contornos ainda pouco definidos enquanto sociedade. O mundo começava a se tornar global e Shakespeare emergia como um navegante do teatro, nessa época dos descobrimentos. Quatro séculos e meio depois, a obra de Shakespeare continua a ter uma enorme influência na cultura brasileira, britânica, e em todo o mundo. Muitas frases…
Dia 28/04/15 no MAR 10:00 às 12:00 Coletivo das Quebradas – Coordenação Profª Numa Ciro 14:00 às 15:00 Palestra: Performance das Palavras – Prof Leonardo Castilho Para assistir: http://corpo-sinalizante.blogspot.com.br/p/filmes.html 15:00 às 16:00 Visita à Exposição Paisagens Não-vistas 16:15 às 18:00 Debate ou atividade prática sobre a exposição
Por Georgina Martins As tensões políticas, sociais e culturais que envolvem a temática margem/cânone foi o tema da aula do professor e pesquisador da Faculdade de Letras da UFRJ, João Camillo Pena, cuja principal reflexão parte da oposição entre meritocracia e justiça social. Entendendo o cânone como um conjunto de regras, ou seja, como um modelo a ser seguido, e margem como aquilo que se opõe ao centro e, consequentemente, se constitui como periférico, João Camillo destacou a importância do desenvolvimento de um outro olhar da Universidade para as produções literárias que ousam “bagunçar” a concepção clássica do que pode…
Gleyce Kelly Heitor é graduada em História (UFPE), mestre e doutoranda em Museologia e Patrimônio (Unirio), desde 2005, trabalha com educação em museus e mediação cultural. Atuou como educadora no Instituto Ricardo Brennand (Recife, 2006-2009), coordenadora do Núcleo de Arte e Educação do Museu Murillo La Greca (Recife, 2009 – 2011), educadora pesquisadora no Núcleo Experimental de Educação e Arte do MAM (Rio de Janeiro, 2011-2012). Atualmente trabalha como assessora pedagógica no Museu de Arte do Rio, com atuação nos projetos de formação com professores, formação de mediadores e visitas educativas; e na Fundaj/Unesco, como consultora do projeto de Formação…
Auditório G-2 – 2º andar da Faculdade de Letras da UFRJ (corredor G) 10:00 às 12:00 Oficina Literária – Prof Luciano Rosa – Encontro 2 12:00 às 13:30 Almoço – Bandejão 14:00 às 16:00 Palestra: GÊNEROS LITERÁRIOS – Profª. Danielle Mendes – UFRJ 16:00 às 16:15 Café e biscoitos 16:15 às 18:00 Território das Quebradas: Apresentações dos projetos dos quebradeiros e Fórum: MARGEM E CÂNONE O conceito de Gêneros Literários apresenta-se como fonte de inúmeras problematizações. A reflexão acerca de seus sentidos iniciou-se na Grécia Antiga, em textos seminais, como os dos filósofos Platão e Aristóteles. Ambos…
O Projeto Kabula lançou seu filme e livro Roda dos Saberes do Cais do Valongo. O filme com 28 minutos, apresenta entrevistas com seis autores do livro Memórias do Cais do Valongo. O livro reúne 13 das palestras ocorridas com especialistas reconhecidos nas áreas de história, artes e cultura popular e traz, por exemplo, temas como a conjuntura histórica escravocrata na região do Valongo e Rio de Janeiro e a expressão e controle de culturas populares de resistência ontem e hoje. Está disponível para download gratuito AQUI. Na pequena entrevista exclusiva abaixo, Carlo Alexandre Teixeira (Mestre Carlão), Quebradeiro da 4ª…
O projeto Bandeirantes Já dos quebradeiros, Débora, Edna e Feijah é um dos projetos de Quebradeiros a ser premiado no prêmio ações locais da Secretaria de Cultura do município do Rio de Janeiro. Parabéns aos Quebradeiros!
Nessa terça 07/04/2015 a aula será no Auditório G-2 da Faculdade de Letras/UFRJ. Sobre a aula: trata-se de desenhar duas posições antagônicas ou modos de ler o campo cultural/literário atual. De um lado, a que se alinha em torno da noção margem e marginalidade, que propõe um novo paradigma cultural e literário, reivindicando o lugar de falas veiculadas por sujeitos territorializados, que falam a partir de uma experiência de marginalização social, em textos que apresentam afinidades com os movimentos sociais, e com a forma do testemunho. De outro, a posição que reivindica um valor intrínseco, autônomo, estético, das grandes obras…